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O risco foi grande

O presidente da CUT, Isac Jackson, apresentou sua versão para o ocorrido na manhã de quarta-feira, nas proximidades do prédio da Secretaria do Estado da Fazenda. Ele nega a versão de que líderes dos movimentos tenham perdido o controle sobre os servidores e revela ter havido um risco iminente de conflito grave com conseqüências imprevisíveis para um grupo de pouco mais de 10 policiais do BOPE. Eles chegaram a ser cercados por funcionários públicos enfurecidos.
Segundo Jackson, houve um fato novo como efeito gerador da invasão da Sefaz: a suspensão do pagamento de adicionais noturnos, mesmo com promessa contrária do secretário de Gestão Pública, Adriano Soares. “Eu o conheço há 20 anos, mas suas atitudes de hoje estão causando estranheza a todos”, revelou.
Do lado do Governo, Téo Vilela tentou explicar a atitude do BOPE, mas não conseguiu chegar a um consenso com ele próprio, preferindo resgatar a parceria com a Assembléia Legislativa, que, segundo o governador, não foi ferida pelo episódio.
Houve irresponsabilidade, sim, dos dois lados. Tanto com a invasão como em relação a forma de provocar a desocupação, que os servidores já haviam providenciado. Se houvesse vítimas a lamentar, o ônus teria que ser dividido. Como dividida será a responsabilidade pelo prejuízo que o estado vier a ter no momento em que as partes chegarem a um acordo.

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