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O vilão é o mosquito

Era de se esperar.
Muitas, muitas pessoas acorreram aos Postos de Saúde de Maceió em busca de vacinação contra a febre amarela, impedindo que os agentes e responsáveis designados pela Secretaria pudessem fazer a triagem que beneficiaria apenas os que estão com viagem marcada para locais considerados áreas de risco.
Como identificar se é verdadeira uma viagem anunciada de carro para um passeio, justamente por cidades que já tiveram vítimas da doença? Como impedir o cidadão de buscar imunidade, mesmo morando aqui, onde não se tem notícia de casos de febre amarela?
Para colocar ainda mais dúvida no cidadão, um folder do Ministério da Saúde sobre a doença, destaca, em letras bem grandes, VACINE-SE, enquanto o Ministro Temporão recomenda que a população não procure os Postos de Vacinação. Além disso, eles alegam a necessidade de triagem com o clássico “não há vacina para todos”.
Infectologistas advertem, porém, que mesmo que houvesse quantidade suficiente para vacinar toda a população, o trabalho teria que obedecer alguns critérios, pois nem todos podem ter esta imunização, mulheres grávidas e alérgicos a ovo, por exemplo.
Sobre a necessidade ou não de prevenção, é preciso dizer que área de risco é toda zona urbana infestada pelo mosquito aedes egypt, o nosso caso, e que todos estão esquecendo o mais importante que é o combate ao inseto.
Sem ele, não há febre amarela. Nem dengue. Que, aliás, também mata.

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