Usuário Legado
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Está nas mãos da Assembleia Legislativa a decisão sobre aumento ou não do orçamento para a segurança pública, cuja violência dos crimes, nos últimos dias, é notável e incômoda.
O assunto foi pauta do Conselho Estadual de Segurança: a Secretaria de Defesa Social, e órgãos auxiliares, precisam ter mais dinheiro para investimentos. Envolvendo desde a compra de viaturas, passando pelas armas e reforma de delegacias e presídios. "Algo precisa ser feito", disse a procuradora e conselheira Cláudia Amaral.
Entendem os conselheiros que em "uma canetada", no estado de São Paulo, por exemplo, o Governo tem dinheiro em caixa para comprar aquilo que é mais necessário na segurança.
Em Alagoas é diferente: há a burocracia, combinada a falta de recursos. É onde entra a Assembleia, que deveria discutir o assunto ou até mesmo sacrificar parte do seu orçamento milionário, que não compra papel higiênico nem pó de café.
Mas, pelo que entende a Secretaria de Defesa Social, depois do pedido de prisão, do desembargador Orlando Manso, contra deputados da Mesa Diretora, era grande o incômodo de quem recebia a polícia na porta, neste caso, os deputados, para cumprimento da ordem judicial. Afinal, além de autoridades, os deputados são semi-deuses, como disse Manso, numa tirada irônica de fazer cortar qualquer discurso contra a violência, da bancada da pistolagem, na Casa de Tavares Bastos.
Por isso, é o que identifica a SDS, há um clima de vingança entre os parlamentares, com ares de revide: prejudica-se a cúpula da SDS; pressiona-se pela queda de todos por causa das eleições, entrando em campo a "banda podre" da Polícia Civil, alçada ao poder, que prenderia os bandidos "certos": craqueiros miseráveis, ladrões de manteiga e assaltantes de banco, calçados de chinelos, um circo fartamente conhecido pela sociedade alagoana e não muito longe da memória mais aguçada.
A sociedade alagoana hoje está refém da banda podre do legislativo. E será a banda podre também responsável por uma contribuição maior a diminuição da escalada da violência. Seja lá o que isso queria dizer.