Usuário Legado
Todas as postagens são de inteira responsabilidade do blogueiro.
A freqüência com que ocorrem atos de corrupção entre políticos e de crimes de morte, entre eles os de trânsito provocados por irresponsabilidade e/ou embriaguez contribui para a impunidade, visto que inibe a cobrança pública dos que são lesados ou vítimas dos infratores.
Na verdade, boa parte (a grande parte ou a maior parte) da nossa combativa imprensa mantém rigoroso acompanhamento de casos deste tipo apenas – e apenas, mesmo – quando lhe interessa econômica e politicamente, mais esta do que aquela hipótese.
Exemplos claros são os da morte do jornalista Tim Lopes, que a Globo não deixa esfriar, e os que vemos todos os dias nas páginas de jornais alagoanos, que adotam sistematicamente posturas acusatórias contra adversários políticos de seus donos.
Como estas posições dependem de acordos que possam ou não vir, acabam não sendo muito consistentes, sendo fácil o elogio substituir a crítica áspera de um dia para outro em matérias assinadas ou não.
Para os “outros crimes”, eles são substituídos diariamente pelos mais recentes, valendo muito mais pelo choque momentâneo e pelo escândalo da hora.
Fora de cena, fica mais fácil agir no sentido de conseguir a impunidade, prevalecendo o corporativismo, as amizades e os ocupantes de cargos nos poderes do estado.
Por isso, o ouvinte de rádio, o leitor de jornal e o telespectador vez por outra se surpreende com a prisão de alguém que ele julgava preso por um outro delito. Enquanto a sociedade “se diverte” com os fatos novos, os velhos vão sendo revirados.