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Outros números

Tirando alguns embates tradicionais entre brasileiras e cubanas, o vôlei mundial é um exemplo de disciplina e total cumprimento de regras. Muitos técnicos de futebol gostariam de encontrar em seus jogadores a obediência tática que possuem os jogadores de voleibol. Eles são treinados, aprendem e, na hora do jogo, repetem direitinho como lhes foi ensinado. O leitor deve estar acostumado a ver, na hora do saque, um dos jogadores mostrar, com os dedos das mãos às costas, o número da jogada que será executada. E todos entendem. Muito diferente do futebol, onde o técnico se descabela todo (quando não é careca) na beira do campo e os caras parecem surdos e esquecidos do que foi combinado.
No último domingo, na final da Copa do Mundo entre Brasil e Japão, outro exemplo do rigor e da disciplina deste esporte. Os donos da casa perdiam dos brasileiros por 2 sets a 1, mas, no quarto set, venciam por 7 a 2. Eis que um dos árbitros, junto com o anotador, descobriu que a formação da seleção japonesa que iniciou o set havia sido passada com um erro. Da relação, constava um número, cujo jogador não estava em quadra.
Manda a regra que, descoberta uma falha de rodízio, o time seja punido com a perda do ponto conquistado. Como todos os rodízios tinham sido executados erradamente, o Japão perdeu todos os pontos ganhos e o placar passou a ser 2 a 0 para o Brasil. Ao final do set, vitória brasileira por 25 a 18, exatos 7 pontos de diferença.
Agora, trazendo o caso para o futebol, já imaginaram o contrário? O Brasil ganhando de qualquer outra seleção por 6 a 1, digamos, ver anulados de repente os seis gols que fez e passar a perder por 1 a 0? Tinha juiz para sair inteiro do estádio?

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