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Para ‘salvar’ a Câmara, a voz do pastor

Enquanto o prefeito Cícero Almeida aproveita as festas de sua vitória quase absoluta nas urnas, os bastidores da Câmara de Vereadores de Maceió pegam fogo. São os nomes que vão disputar a principal cadeira do Legislativo- a da presidência – remexendo nas articulações políticas e nas estruturas de Poder, da Casa de Tavares Bastos.

Há nomes, mas eles faltam. Não é estranho, nem complexo. Por exemplo: Almeida tentou, apesar de não concordar muito por causa dos rescaldos da campanha, com o segundo vereador mais bem colocado, Galba Novaes. Porém, a decisão depende de Heloísa Helena, na cabeça do prefeito.

Campeã de votos, a ex-senadora tem poderes e capacidade de articulação para formar um blocão de posição. Aos nomes: Heloísa, Ricardo Barbosa, Tereza Nelma e Paulo Corintho. Sem Arnaldo Fontan e Alan Balbino, o prefeito perde seus principais “costuradores” dos bastidores.

Lançar Galba significa atiçar a oposição e os humores da presidenciável. Alguém duvida que Heloísa não aceite a escolha?

Pensando em Heloísa, Almeida já sonda o pastor João Luiz. Claramente, ele é o mais próximo da ex-senadora. E se a escolha for realmente para o pastor, a possibilidade dos ânimos da nova e inflamada oposição diminuírem serão imensos. E aí vai a cabeça do prefeito: a voz do pastor, a vereadora presidenciável quer.

E João Luiz saíria do ostracismo centenário na Câmara e do desistímulo de mais um mandato sem emoções. Uma dúvida: as vozes do pastor não são agradáveis para Almeida. O ex-deputado João Lyra pode resolver.

Fica claro ao prefeito que depender da opinião de Heloísa significa reconhecer que a bancada governista, de submissa, na atual legislatura, passa a ser sumida, apagada, sem nomes capazes de gerar articulação ou “costuradores”, como bem assume esta função Pedro Alves, de saída do Legislativo.

A Almeida resta a solidão da montanha. Ou um grito no deserto, abafado pelas novas vozes da oposição incômoda. Ao prefeito, boa sorte.

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