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Luis Vilar

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Partidos se unem em AL contra cláusula de barreira

Alagoas deve ser responsável pelo ponta-pé inicial para um movimento envolvendo alguns partidos que lutam contra a “cláusula de barreira” da Reforma Política. A cláusula pode impedir a existência de algumas agremiações. Por esta razão, siglas – ainda que com extremas divergências internas – estão “dando as mãos” em um movimento de articulação para pressionar o Congresso Nacional.

Estes partidos estão buscando articular um almoço, na próxima quinta-feira, dia 28, em um restaurante na Avenida Jatiúca para discutir o assunto e propor uma frente nacional que englobe os pontos convergentes – entre as siglas – da Reforma Política. O encontro pretende unir representantes do PSOL, PDT, PSB, PCdoB, PV, PSTU e PPS.

O presidente estadual do PSOL, Mário Agra, confirmou o encontro – em conversa com este blogueiro. De acordo com Agra, serão deixadas algumas divergências programáticas de lado, porque há um assunto maior que é a existência de correntes partidárias que representam determinados setores. Na visão do psolista, não se pode deixar apenas algumas poucas agremiações – ditas maiores – dominando o cenário político.

“Quem tem que escolher seus representantes é o povo e não uma cláusula de barreira”, colocou. Agra ainda destacou que os dirigentes partidários que estarão reunidos em Alagoas, possui força e peso no âmbito nacional, como é o caso do ex-governador Ronaldo Lessa – do PDT – e Sandra Menezes, pelo PV. “Todos dirigentes são vozes importantes em seus partidos, no campo nacional”, destacou Mário Agra.

Mário Agra avaliou a importância dos partidos se articularem em relação ao debate da Reforma Política. “É uma primeira reunião informal, para discutirmos estes pontos em que os partidos são convergentes, tendo como principal foco a questão da cláusula de barreira”, frisou ainda. O psolista espera que esta frente promova novas ações e que a ideia se espalhe pelo país afora. “Não se pode estabelecer um critério de número reduzido de agremiações, pois para se ter uma ideia, apenas 6 siglas já detém 70% do tempo de televisão e do fundo partidário. Isto é injusto”, colocou.

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