Luis Vilar
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O secretário de Governo, Pedro Alves (PDT), confirmou – em conversa com este blogueiro – as negociações existentes entre o prefeito Cícero Almeida (PP) e o Partido dos Trabalhadores para ocupar a pasta da Educação no município de Maceió.
A pasta já passou por várias mudanças. Na mais recente, Sérgio Vilela assumiu a cadeira com todos os elogios rasgados que Almeida pode fazer. Porém, vai haver mais uma dança de cadeiras na Prefeitura Municipal de Maceió.
Alves acredita – segundo ele mesmo – que falta apenas o Partido dos Trabalhadores oficializar o nome para o cargo. “Acredito que o diretório do PT se reúna no fim de semana para tomar esta decisão”, salientou. Pedro Alves nega que a mudança seja parte de uma composição para lançar o prefeito Cícero Almeida como candidato ao Governo do Estado, em 2010.
Para Alves, faz parte de um alinhamento da base do Governo Federal. Os partidos estão fazendo este alinhamento pensando em 2010, mas independente de quem seja o nome para o Governo do Estado, frisa Pedro Alves. O secretário coloca que há uma construção de um projeto envolvendo o PDT, PTB, PP e outros partidos da base aliada do presidente Luis Inácio Lula da Silva (PT).
O problema é que é muito cacique para pouco índio, já que o PTB é do senador Fernando Collor de Mello e o PDT de Ronaldo Lessa, ambos nomes cotados para 2010. Collor – em recente entrevista – negou a intenção de concorrer ao Governo do Estado. Em todo caso, ele é uma esfinge. Porém, um fato interessante: seria uma primeira eleição onde Collor e Lessa estariam juntos por força das circunstâncias.
Ronaldo Lessa não esconde o desejo de ser candidato, nem de ter o apoio de Almeida para isto, seja para o Senado Federal ou para o Governo do Estado. Mas, para o Senado, Cícero Almeida é compromissado com Benedito de Lira, seu correligionário. Pedro Alves salienta que ainda haverá muitas discussões no processo e que é natural, mas tudo indica – volta a repetir – um alinhamento destas forças políticas. Será?
Quanto ao PDT ocupar mais espaço na administração, Pedro Alves salienta não acreditar nisto. Ele lembra inclusive que quando ingressou na administração municipal ingressou solitário e que o partido veio, posteriormente, na linha de diálogo que se construiu. O secretário de Governo finaliza afirmando que essa história do Almeida ir para o PT é “conversa da imprensa”. “Estamos atendendo um chamado da base nacional para a construção de um candidato único”, salientou o secretário de Governo de Cícero Almeida.