Usuário Legado
Todas as postagens são de inteira responsabilidade do blogueiro.
O resultado das pesquisas do Ibope, do Gape e do Instituto Vozes trouxe exaltação entre os partidários do prefeito Cícero Almeida (PP), mas, ao mesmo tempo preocupação. Isso porque, todos sabem internamente, que o maior inimigo do prefeito neste momento é… o próprio prefeito.
Por exemplo: a orientação interna é que o candidato à reeleição não participe de debates “de jeito nenhum”. Isso porque, em 2006, acreditam estes aliados, o empresário João Lyra (PTB) optou em participar do embate com o então senador Teotonio Vilela Filho (PSDB). Os ataques acabaram influenciando os números e o ânimo dos eleitores.
Duvida-se internamente de Almeida sobreviva a algumas trocas de palavras com o candidato petista, Judson Cabral.
Excluindo-se esta possibilidade, vem outro problema: os discursos de Almeida. Ele vem sendo monitorado por uma de suas “cabeças” mais diretas, o jornalista Marcelo Firmino, para evitar “um desastre”, aspas dos próprios partidários. Por exemplo: responder às provocações mais diretas dos outros candidatos.
Nos outros partidos, o clima de campanha, que estava morno, agora é praticamente uma pá de cal. No PSOL e no PSTU, por exemplo, não se acredita em uma reversão nos números. A vitória de Almeida é tida como certa; no PT, há ainda um clima de segundo turno, mas admite-se que a classe média, balança das votações, é pró-Cícero.
No PSDB, a proposta é esquentar as caminhadas e a visibilidade na televisão e no rádio. A falta destes elementos é vista como principal responsável pelo altíssimo índice de rejeição da candidatura de Solange Jurema.
Assim, todos acreditam no cenário de 2010. João Lyra prepara artilharia para lançar Cícero Almeida para o Governo e, Lyra, se lança ao Senado; Cabral é preparado para dar “visibilidade” ao PT; o PSOL trabalha para inflar Heloísa Helena; o PSTU ainda não tem uma estratégia definida.
E o PSDB? Não se sabe porque um dos cabos eleitorais, o governador Teotonio Vilela Filho, ainda não saiu da toca para dar o plus da campanha. O senador Renan Calheiros (PMDB) já articula isso faz tempo.