Marcos Filipe é jornalista formado pela Universidade Federal de Alagoas e viciado em tudo o que envolve Mídias Sociais, Cinema, Televisão, Música, Literatura e Eventos. Um Geek de carteirinha, ligado em desenho animado e games. Desde 2010 escreve sobre esses assuntos se alimentando todos os dias da mais pura Cultura Pop.
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Planeta dos Macacos – A Guerra é o exemplo de trilogia perfeita
O diretor Matt Reeves ganhou o coração de quem já assistiu Planeta dos Macacos – A Guerra. O terceiro filme que encerra o narrativa de como os primatas dominaram o planeta é o exemplo de uma sequência redondinha e bem feita. O filme começa com uma retrospectiva do vírus que se espalhou na terra e somos...
O diretor Matt Reeves ganhou o coração de quem já assistiu Planeta dos Macacos – A Guerra. O terceiro filme que encerra o narrativa de como os primatas dominaram o planeta é o exemplo de uma sequência redondinha e bem feita. O filme começa com uma retrospectiva do vírus que se espalhou na terra e somos reapresentados ao protagonista, Caesar.
O legal é que no decorrer dos outros dois, ocorre gradativamente a mudança do foco dos humanos para os macacos, e nesse terceiro filme, é 100% do ponto de vista dos primatas, onde chegamos a torcer por eles. A direção continua excelente, e que se une a trilha sonora de Michael Giacchino, que naturalmente nos ajudam a perceber as viradas no enredo.
Enredo esse, que é dividido em quatro atos em duas horas e meia, tudo bem cronometrado com início, meio e fim. O problema é que em todos, as soluções são externas, ou seja, não surgem dos personagens. Com surpresas inclusive.
A guerra retratada no título também é muito mais interna e cheia de dilemas entre macacos e humanos. Inclusive com o próprio Caesar, que se perde entre seus princípios e a realidade apresentada diante dos seus olhos: Seriam os humanos uma raça ruim? Fazendo inclusive, nós, a pensarmos nas nossas atitudes enquanto sociedade. E o longa mostra que no final a Natureza sempre ganha.
Preciso falar da atuação de Andy Serkis, o Caesar. Porque ele ainda não ganhou um Oscar? A atuação, a expressão facial, chega a ser melhor do que a dos humanos. E o incrível é perceber a fragilidade de que não é efeito especial, mas a captura minimamente perfeita dos gestos do ator.
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