Paulo Chancey Jr.
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Quem foi ao estádio Nelson Feijó, assistir a partida entre ASA e Vasco, válida pela segunda fase da Copa do Brasil, pôde conferir a disputa entre torcedores do clube de Arapiraca e do Vasco, para ver quem estaria em maior número dentro do estádio. Infelizmente, a torcida vascaína estava em maior número.
Porém, a superioridade da torcida visitante levantou vários questionamentos. Por que, mesmo jogando dentro de “casa”, a torcida local é menor que a visitante? A torcida alagoana não tem identidade? Acreditamos que é fundamental torcer para o futebol local, pois, só assim o mesmo poderá crescer. Porém, uma detalhe precisa ser ressaltado. Por vários anos o CRB disputou a série B e, quando os adversários visitavam o estádio Rei Pelé, torcedores do CSA se juntavam com a torcida rival, esperando uma derrota do galo. O mesmo se pode dizer, quando o azulão jogava contra algum time de fora do estado, e os torcedores do CRB estavam contra. Isso tudo sempre foi considerado normal, pois, torcedores das duas equipes achavam totalmente normal, uma vez que, os dois clubes são os maiores rivais, um do outro. O ASA entrou para um grupo seleto de clubes alagoanos. É o maior vencedor no futebol do Estado na última década, atraindo assim, a rivalidade de CSA e CRB.
A torcida que cantava músicas do Vasco no “Nelsão”, não era uma torcida organizada do clube carioca, mas sim, uma desorganizada de CSA e CRB, torcendo pela derrota do time arapiraquense. É uma verdade, que a torcida alagoana é pouco apegada aos próprios times, a auto-estima anda baixa, sendo assim, é mais cômodo torcer para times de fora, e contra os adversários locais.
O Blog reafirma o compromisso e o apoio ao futebol alagoano. Porém, não se pode impor uma lei, uma regra à esses torcedores.
Vale a pena ficar ligado!
Paulo Chancey Junior
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