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Polícia “ineficiente”, “mal equipada…

Os primeiros pedidos de tropas federais para as cidades de Minador do Negrão e Pilar chamam a atenção pelos detalhes. E, neles, os juízes Rodolfo Osório e Diego Araújo Dantas não precisaram economizar tintas para mostrar o quadro de tensão e “ineficiência”, palavra dos magistrados, a respeito de um assunto tão espinhoso chamado política.
Em Minador, Diego Araújo Dantas mostrou ao Tribunal Regional Eleitoral o “conhecimento comum” da “acirrada disputa entre dois grupos políticos no município”. Suas palavras: “Cediço é o histórico de violência entre as correntes políticas rivais, o que inclui homicídios e tentativas de homicídio, sem falar nos incidentes de menor monta”.
Segue o juiz: “O clima de insegurança é uma realidade que vem se repetindo na história recente de Minador do Negrão, com reflexos nos outros dois municípios que integram esta zona eleitoral – Cacimbinhas e Dois Riachos, porquanto em todos os conflitos ocorridos na região, a força pública estadual tem tido pífia atuação na prevenção, repressão e apuração de responsabilidade, no tocante aos seus autores”.
Na disputa dos Ferro, em Minador, o juiz é taxativo: “o povo estará a mercê de pressões escusas que viciarão o livre exercício do voto e por ter esta eleição abrangência política local que, por si só, já eleva o estado de tensão vivenciado”.
E o que é a polícia, na visão do juiz Diego Araújo Dantas? Tem “incapacidade”, seu aparato é “insuficiente”, “mal equipado”, “despreparado”, “deficitária”. Incapaz de lidar com a “vingança” da família Ferro.
E a representação desta força, o delegado? “O delegado que responde pelas delegacias de Cacimbinhas e Minador do Negrão se afastou do cargo para concorrer ao pleito eleitoral vindouro”.
Não é a primeira vez a se pedir tropas federais, o Exército, para acompanhar a votação em Minador. E, pelo visto, não será a última.

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