Usuário Legado
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Tecnicamente brilhante a entrevista concedida à Rádio Gazeta pelo secretário Sérgio Moreira na última sexta-feira. Quem tiver interesse em conhecer a situação real, o quadro geral, do estado, deve obter uma cópia da matéria.
Corretas também foram as observações sobre a responsabilidade de todos, principalmente dos últimos governantes, com relação ao que Alagoas vive hoje.
Só não pegou bem para o secretário do Planejamento não dizer exatamente o que será feito pelo atual governo e não responsabilizá-lo também pela situação de crise, até mesmo pela forma errada como tem conduzido as questões desde o início.
Além do mais, confessou que categorias com maior poder de pressão chegaram na frente e conseguiram levar o resto que poderia ser retirado do cofre. Sem explicar porque o governo agiu assim, ao invés de ter tratado a questão de forma macro, contemplando todo o funcionalismo público.
Erro de quem? Dos servidores, com salários defasados? Da imprensa, que segundo ele, também faz forte pressão? Nada, erro do próprio governo.
Também não pegou bem para o secretário dizer que como o estado paga o quinto melhor salário do Brasil aos professores, também deve exigir a quinta melhor educação do país.
Ora, o secretário sabe – ou pelo menos deveria saber – que a isonomia que levará os professores com nível superior ao quinto melhor salário do país só será plena em maio do próximo ano.
E também sabe – ou deveria saber – que há professores sem nível superior que ganham praticamente o salário mínimo e que servidores administrativos não foram beneficiados com nada. E que a educação só será melhorada se também estes itens forem contemplados.
Sem falar no ajuste de conduta assinado para a contratação de professores aprovados em concurso, o que não foi feito; na reforma de prédios, que não ocorreu; no anunciado novo concurso que ainda não saiu da palavra (ou falta de); e mais, e mais.
Ora, secretário.