Paulo Chancey Jr.
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Recentemente assistimos os mundiais de natação, atletismo e judô, e vimos coisas que não nos deixam muito esperançosos para um futuro próximo no esporte olímpico.
O mundial de natação pode ser um exceção por que os brasileiros faturaram algumas medalhas. César Cielo além das medalhas conquistou o status de homem mais rápido das piscinas em Roma. Mas o país não pode se apoiar apenas em Cielo, é preciso muito mais investimento e seriedade dos atletas.
O atletismo que há tempos teve ídolos e medalhas, através de João do Pulo, Joaquim Cruz, Robson Caetano e mais recentemente Jadel Gregório e Maurren Maggi, sem falar do revezamento 4 x 100. Mas o que se viu foi um país que antes do início do mundial, ficou em todos os sites e jornais por conta do escândalo do doping. O Brasil terminou o mundial zerado, e os amantes do esporte ficam cada vez mais carentes e órfãos.
O judô é sempre uma esperança, a cada quatro anos chega a olimpíada e o Brasil sempre beliscava uma medalha, mas nesse mundial, só decepção. Os campeões mundiais ficaram pelo caminho e mais uma vez a torcida fica sem ter com o que comemorar.
Os jogos olímpicos de Londres parecem estar longe, mas é logo ali, fora as competições que serão realizadas até lá.
Não só nesses três esportes o Brasil pena. Em outros esportes coletivos ou individuais, a procura por técnicos estrangeiros é muito grande, como na ginástica, treinada pela família Ostapenko, o handebol treinado pelo espanhol Jordi Ribera e o basquete por outro espanhol, Moncho Monsalve. Não vejo problema nisso, seria sim muito melhor se fossem comandantes tupiniquins, mas…
Enfim, o Brasil, país rico financeiramente, mas não o tanto inteligente para investir em talentos naturais e da casa. Sendo assim, o país continuará penando nesses esportes, dependendo de estrangeiros e sofrendo com os péssimos resultados.
Eu, como brasileiro sinto muito por isso, mas, acredito na melhora do esporte olímpico, nos possíveis investimentos. E espero sinceramente que o Brasil esteja futuramente entre as potências do esporte, deixando para trás os tempos em que ficava atrás de países sem estrutura nenhuma, cujos habitantes não chegam a metade de uma cidade brasileira. É preciso atitudes!!!
Vale a pena acompanhar e torcer por essas mudanças!!!
Paulo Chancey Junior
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