Paulo Chancey Jr.
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É indiscutível aqui, ou em qualquer lugar, que essas desgraças causadas pela natureza deforma um país e uma sociedade, dependendo das suas proporções. A tragédia do Haiti foi sem dúvida, de grandes proporções, atingindo não só um centro, mas toda uma extensão de um país, que já é por si só desgraçado pela desigualdade social e as guerras.
O Rio de Janeiro também teve a sua tragédia. Chuvas intermináveis transformaram a cidade maravilhosa em uma cidade debaixo d’água, um verdadeiro mar revolto, que fez centenas de vítimas, além de todos os desabrigados.
O Haiti conta com ajuda da ONU, de outros países, inclusive o Brasil, além de contar com a caridade de muita gente famosa por aí. Um jogo entre craques brasileiros, e personalidades, realizado no estádio da Ressacada, em anta Catarina, promovido por Zico, Romário e Falcão, arrecadou dinheiro para as vítimas do terremoto no país da América Central. E o Rio de Janeiro, está recebendo ajuda de quem? E as vítimas, para onde vão?
É preciso deixar claro, que não existe uma comparação aqui. Quem sofreu mais, quem precisa mais não é o que importa. Mas, por que os craques e personalidades brasileiros não fazem esse tipo de evento beneficente pró-Rio?
Esse brasileiros não devem confiar nos outros brasileiros. As celebridades não confiam, e desconfiam do caminho que tomará esse dinheiro. Hoje em dia, até caridade é desviada, infelizmente.
A corrupção e a desconfiança tomaram proporções tão intensas, onde a caridade, a bondade e o amor ao próximo parecem não existir. A vontade de ajudar até existe, mas os lobos vestidos em pele de cordeiro ficam na nossa espreita, esperando só uma ajuda para abocanhar. É uma pena. Além da tristeza pelas perdas materiais e sentimentais, maior é a dor de permanecer de mãos atadas e sem ajuda, inclusive de quem pode ajudar!
Vale a pena ficar de olho!
Paulo Chancey Junior
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