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Omar Coelho, presidente da OAB, negou convite para ser procurador de Almeida

Omar Coelho, presidente da OAB, negou convite para ser procurador de Almeida

O presidente da OAB alagoana, Omar Coêlho, pediu afastamento do cargo até o final do mês de fevereiro. No lugar dele, assume a vice, Rachel Cabús.
Segundo ele contou ao blog, sai da função provisoriamente para "cuidar da saúde". Ele fará exames cardiológicos e check up, mas não entrou em detalhes. "Durante o mês de dezembro e janeiro, me descuidei com o peso. Pedi licença do cargo para exames, para me cuidar", afirmou.

OS SUICÍDIOS NOS PRESÍDIOS

Assim comentou ao blog o ouvidor Nacional de Direitos Humanos, Pedro Montenegro, sobre os cinco detentos supostamente suicidas nos presídios Cyridião Durval e Baldomero Cavalcante, só neste mês de janeiro:
“A nossa literatura tem casos de suicídios nos presídios do País, mas, desde que estou na Ouvidoria, nunca ouvi falar de tantos em tão pouco espaço de tempo. É um recorde nacional”, disse o ouvidor nacional de Direitos Humanos, Pedro Montenegro, que virá na primeira quinzena de fevereiro a Alagoas trazendo um perito e um médico legista para análise dos corpos dos detentos.
Montenegro vem a Alagoas na primeira quinzena de fevereiro, trazendo um médico legista e um perito para analisar os corpos dos detentos. Mas, existem algumas suspeitas.
“Eu já tenho os laudos dos supostos suicídios do ano passado em Alagoas e um dos casos foi provado pelos nossos peritos que a pessoa foi morta por asfixia mecânica e depois colocada no local como se fosse um enforcamento”. Em 2008, cinco presos foram encontrados mortos nos presídios.
Para ouvidor nacional, o sistema prisional de Alagoas "é muito ruim". E disse o porquê: “Não sei o porquê do sistema prisional de Alagoas ser tão ruim. O número de agentes é um dos melhores do Brasil, a carga horária de trabalhos deles também e a periculosidade dos presos, se compararmos a São Paulo e Rio de Janeiro também não é grande. Um dos problemas é o salário. O diretor de um presídio em Alagoas recebe R$ 1.800, segundo relatos. O apoio administrativo, R$ 400. Dar formação profissional para que a pessoa receba este salário?”.
O secretário de Defesa Social, Paulo Rubim, encaminhou ofício pedindo profissionais da área para investigação dos casos. O relatório do presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB, Gilberto Irineu, com fotos e testemunhos, já está em Brasília.

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