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Depois da movimentação do prefeito Cícero Almeida (PP), que não descartou o próprio nome ao Governo para 2010 no “frentão”, os tucanos de Alagoas reagiram e marcaram para janeiro uma reunião para iniciar as discussões sobre 2010. Os encontros serão em etapas: até o final deste mês será escolhido os nomes ao Senado; até junho, será escolhido o vice do governador Teotonio Vilela Filho (PSDB). José Wanderley Neto (PMDB), que ocupa o posto, pode estar fora da lista. Outros caciques são sondados.
Ao Governo, o PSDB discute a presença de uma vice mulher para Vilela. Um dos integrantes da tropa de choque tucana, o secretário de Agricultura, Jorge Dantas, disse que este perfil será “mais agressivo”. “Todos sabem o perfil do governador, mais tranquilo. Então, estamos discutindo o nome de uma mulher, com um perfil mais agressivo, aguerrido para o contraponto. Claro, a escolha final e pessoal é sempre do governador”, analisou Dantas.
“O vice predileto é José Wanderley Neto. Porém temos outros nomes e isso começa a ser ventilado. O ideal é que o vice não seja do PSDB, mas de outro partido, da base ou fora dele”, contou o dirigente do PSDB. Wanderley ficaria de fora por causa do caminho do PMDB Nacional, que deve estar na base da candidatura da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rouseff, que também este mês vai incrementar a candidatura a sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O PSDB está no lado oposto, possivelmente com o governador de São Paulo, José Serra, que pode ter como vice o governador mineiro tucano, Aécio Neves.
Ao Senado, o PSDB trabalha nomes que também estão ligados ao perfil da campanha. Por isso, a ordem interna é equilibrar: escolhe-se um nome da base mais agressivo ou de estilo “trator”; ao lado dele, um nome mais conciliador e com colégios eleitorais mais costurados no interior do Estado. Na lista, estão o advogado José Costa (PPS) e o prefeito de Penedo, Alexandre Toledo (PSDB). “Para mim, o perfil mais alternativo seria o do Alexandre Toledo”, explicou Dantas.