Usuário Legado
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“O valor apresentado pelo prefeito é resultado de estudos técnicos, onde consideramos a questão social. Mesmo assim, vamos condicionar o reajuste ao crescimento da frota e a instalação de elevadores em parte dela”.
As declarações acima são do superintendente da SMTT, Ivã Vilela, e foram publicadas em jornal local na última sexta-feira, mesmo dia em que, de forma infeliz, ele próprio afirmou que “se a população não pode pagar caro, não pode exigir muito”, provocando reação imediata de leitores do site e dos nossos blogs.
Importante repetir que a primeira opinião foi colocada antes da segunda, deixando ainda mais confuso o entendimento sobre qual das duas fica valendo. Por que mudou?
No primeiro caso, Vilela também explicou que ao longo deste ano os transportadores investiram pouquíssimo na qualidade do serviço que prestam à população de Maceió e não renovaram a frota de ônibus.
Esta afirmação reforça a tese por nós repetida várias vezes neste espaço de que será preciso melhorar muito para que a população usuária do transporte coletivo venha a se sentir segura e confortável.
Isto tudo nos leva a uma outra discussão.
Se o serviço prestado é reconhecidamente prestado é de má qualidade, porque não há uma posição firme cobrando responsabilidade aos detentores do direito de explorar o transporte em Maceió?
Por que o assunto só é debatido na hora de se decidir sobre um reajuste?
Quem tem as respostas para estas perguntas?