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A quantidade de armas que circula em Alagoas- diretamente ligada ao número de homicídios- é caso de discussão no Conselho Estadual de Segurança. Ontem, parte do conselho se reuniu com o secretário de Defesa Social, Paulo Rubim. 55% a 60% dos assassinatos no Estado, diz o presidente do conselho, Delson Lyra, o são por armas de fogo. Um alarme não tão pior quanto outro dado: a taxa de homicídios aqui é cinco vezes maior, comparada a média nacional.
Há um entendimento de Lyra, dito ao blog: as ações do Governo precisam ser menos policialescas e mais sociais, se o Estado quiser diminuir os índices de assassinatos. Em Maceió, a segunda menor capital do Brasil, os jovens correm mais risco de morrer. São Paulo, a maior da América Latina, está em último lugar, neste índice. "Substituir pessoas nunca foi a solução", foi o que disse depois de questionado se a troca de comando na Secretaria de Defesa Social resolveria o problema. E porque não seria a solução? "Esse tipo de medida não traz solução. Se fosse assim, seria fácil de resolver".
E o que deve ser feito? "Uma releitura do papel dos órgãos de segurança, mas não apenas se olhando a área de segurança, há outras áreas, que precisam de políticas públicas; precisa-se ainda de uma política de prevenção, para uma cultura de paz. É fazer o dever de casa, tratar daquilo que faz parte do cotidiano", explicou Lyra. "Nisso, nós estamos na Idade da Pedra".
Procurador da República aposentado, Delson Lyra faz ainda uma velha associação: homicídios e a participação de agentes públicos, como prefeitos, ex-prefeitos, deputados.
“Esse componente político-eleitoral é perceptível em nosso cotidiano. São crimes que têm uma apuração mais difícil pelas pessoas envolvidas”. Mas, existe também o componente social: “Temos em Alagoas uma situação de desagregação, envolvendo pobreza e miséria. O elemento peculiar é a droga, neste caso, o crack. E o consumo de bebidas alcoólicas. Na classe mais alta, temos estes fatores e o uso de veículos. O outro fator é o acesso a armas de fogo no Estado. Claro que alguns destes crimes, apesar de não termos uma estatística precisa, tem o componente político-eleitoral”.

OS SAMPAIO QUEREM ESPAÇO

Foi declarada a guerra na família Sampaio. Geraldo, o pai, tenta criar herdeiros na política, mas enfrenta a divisão do clã. Patrícia quer ser candidata a deputada estadual, mas Cacilda, a irmã, também tenta uma vaga na Assembleia Legislativa. A explicação para o chamego é uma promessa, com a certeza de ser cumprida (para os Sampaio): o apoio do senador Renan Calheiros (PMDB).

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