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Que país é este?

Não sei que tara mórbida move parte da imprensa esportiva em dar tanto espaço para a chamada tragédia de 1950, quando o Brasil perdeu o jogo final e a Copa do Mundo para o Uruguai, por 2 x 1. Vai não vai lá está o jogo com suas surradas imagens na Tv. Vai haver um jogo Brasil x Uruguai? Lá vem a tragédia. Vai ser disputado um Mundial? De novo a partida do Maracanã, que a imensa maioria do povo brasileiro só conhecer por ter ouvido contar.
Pior de tudo é a fixação no gol do Gigghia, o da vitória uruguaia. Ele deve ter sido mostrado mais vezes do que qualquer outro gol de qualquer outro jogador de qualquer vitória brasileira em qualquer Copa do Mundo, incluindo a Copa realizada no Brasil.
Você, leitor, por exemplo, já teve oportunidade de ver um dos gols do Brasil na goleada sobre a Espanha naquela mesma Copa, em jogo valendo como semifinal, com a torcida brasileira cantando o célebre Touradas em Madrid? Ou algum lance de alguma outra partida ganha pelo Brasil naquele torneio. O que certamente você viu foi o pobre do goleiro Barbosa ser crucificado durante toda a sua vida e continua sendo penalizado mesmo depois de sua morte.
A novidade agora é que, 57 anos depois, deram de procurar se havia alguém vivo entre os jogadores da seleção brasileira. Encontraram Juvenal, abandonado, sem andar, vivendo na Bahia, tendo como companhia apenas um rádio de pilha. O ex-jogador foi levado para o médico, deve passar por tratamento e até ganhou um televisor. Levaram 57 anos para tentar dar um tratamento digno a um vice-campeão mundial.

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