Paulo Chancey Jr.
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Mesmo antes de se iniciar a Copa do Mundo, o agora ex-treinador Dunga, anunciou que deixaria o comando da seleção independentemente do resultado no mundial da África do Sul. Parecia até adivinhar o destino da seleção, eliminada pela Holanda nas quartas-de-final.
Depois do fracasso, Dunga ainda cogitou a possibilidade de continuar no comando técnico da seleção canarinho, o que foi logo “brecado” por Ricardo Teixeira, presidente da CBF.
Agora, fica a dúvida na cabeça do torcedor brasileiro, de quem será o novo técnico da seleção, que encabeçará o projeto para a Copa de 2014, aqui no Brasil. Muitos são os nomes, mas poucos chegaram a lista do presidente Ricardo Teixeira. Leonardo, Vanderley Luxemburgo, Ricardo Gomes, Muricy Ramalho, Mano Menezes e o favorito Luiz Felipe Scolari.
Leonardo foi cogitado mesmo durante a disputa do mundial, mas apostar nele seria repetir o erro que fizeram com Dunga. Um treinador inexperiente, mesmo tendo comandado o Milan na temporada passada. Leonardo é um Dunga “educado”.
Luxemburgo tem a simpatia de muitos, mas a sua saída tumultuada da seleção pesa contra. A campanha fracassada nas olimpíadas de Sidney em 200, foram a “a pá de cal” na sua história no comando da seleção. Sendo assim, seria uma das opções mais distantes para o mandatário da CBF.
Ricardo Gomes é um treinador jovem, mas está longe de ser o nome ideal para essa seleção. Contra Ricardo Gomes pesa também, o fato de ter comandado a seleção sub-23 em 2003. A seleção brasileira ficou fora das olimpíadas de 2004, em Atenas.
Muricy Ramalho é um bom nome para a seleção. Na fase difícil de Dunga, teve o seu nome quase garantido junto à CBF. Porém, o treinador não tem o perfil de renovar, coisa que a CBF apontou para o projeto futuro.
Os dois últimos parecem encabeçar a lista de favoritos. Mano Menezes tem a cada dia sua competência confirmada. Os resultados no XV de Campo Bom, Grêmio e agora no Corinthians, garantem o treinador como uma boa opção para o comando técnico da seleção brasileira. É um treinador controlado, mas que tem pulso e comando sobre os seus comandados.
Luiz Felipe Scolari é o principal favorito ao posto. Campeão mundial em 2002, na Copa Japão/Coréia, tem a simpatia não só da CBF, mas da torcida brasileira, que vota em massa nas pesquisas feita Brasil à fora. No entanto, nem só de simpatia vive “Felipão”. A CBF cogita sim escolher o pai da “família Scolari” novamente, mas não tolerará mais um “NÃO” por parte do treinador. Outros pontos que pesam contra, é o fato do treinador ter assinado por dois anos com o Palmeiras, e a CBF não quer “dividir” Felipão de jeito nenhum. Além disso, o alto salário, que gira em torno de R$ 700 mil.
Para se ter idéia, a CBF pagava os muito bem pagos R$ 350 mil ao técnico Dunga. A briga está aberta, e ninguém abriu vantagem. Seja quem for o treinador, terá muito trabalho pela frente. Terá de recuperar a auto-estima dos jogadores e da torcida. Porém, material humano ele terá. Precisa trabalhar corretamente e ponto final. É esperar para ver!
Vale a pena ficar ligado!
Paulo Chancey Junior
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