Numa pesquisa sobre alcoolismo, foram entrevistadas centenas de pessoas; algumas alcoólatras e outras que nunca botaram uma gota de álcool na boca. Então perguntaram aos alcoólatras porque eles haviam tornado-se dependentes do álcool e muitos responderam “porque meu pai era alcoólatra”. Quando perguntaram aos que nunca beberam na vida qual a razão dessa aversão ao...
Numa pesquisa sobre alcoolismo, foram entrevistadas centenas de pessoas; algumas alcoólatras e outras que nunca botaram uma gota de álcool na boca. Então perguntaram aos alcoólatras porque eles haviam tornado-se dependentes do álcool e muitos responderam “porque meu pai era alcoólatra”.
Quando perguntaram aos que nunca beberam na vida qual a razão dessa aversão ao álcool, muitos responderam: “porque meu pai era alcoólatra”.
Temos, portanto, duas reações totalmente distintas ante o mesmo acontecimento – o fato é que pais alcoólatras provocaram atração e aversão ao álcool em seus filhos.
Vemos privações e frustrações produzirem tanto fracassados quanto vencedores, como também separações levarem aos ex-cônjuges tanto desespero quanto alívio e liberdade.
Na verdade, o espectro de reações possíveis é imenso – das gargalhadas às lágrimas existe uma paleta enorme de cores que cada um pinta de acordo com sua capacidade de suportar e entender o que a vida lhe apresenta.
Ter um pai alcoólatra não foi o mais importante, mas sim como os entrevistados reagiram a este fato na construção de suas personalidades, valores e vícios.
O que para muitos pode ser um combustível para outros pode ser balde d’água -importa então o quanto aquilo lhe afeta e sua capacidade de reação.
Destarte é impossível não concordar com a frase de autoria anônima que diz que ” As adversidades não tornam os homens nem melhores nem piores, apenas revelam-nos como são.”