Após dois dias do lançamento oficial de Rebel Heart da Madonna meus ouvidos ainda estão digerindo as 25 canções que estão nesse novo trabalho da rainha do Pop. Madonna atirou e acertou no que não viu. Passando dos 50 anos de idade, ela não se rotulou e se assumiu uma mulher madura, extremamente apaixonada e...
DivulgaçãoCapas das três versões do álbum
Após dois dias do lançamento oficial de Rebel Heart da Madonna meus ouvidos ainda estão digerindo as 25 canções que estão nesse novo trabalho da rainha do Pop. Madonna atirou e acertou no que não viu. Passando dos 50 anos de idade, ela não se rotulou e se assumiu uma mulher madura, extremamente apaixonada e que não tem medo de dizer o que pensa.
Rebel Heart se divide em três outros álbuns. No primeiro, Madonna chega ao seu ápice emocional. Em Living for Love, Joan of Arc, Ghotsttown e Messiah não tem medo de dizer que ama e quando este amor não dá certo, ela se levanta e ama novamente. Esse sentimento é que a sustenta.
Em um segundo momento, vemos uma cantora que se expressa e toma como referência toda a sua carreira. Iconic, Bitch I’m Madonna, Queen e Unapologetic Bicth trazem esse outro lado. Parece que ela nos diz em canções: “Sou sim a Rainha do Pop”, “Se hoje muitas fazem foi porque eu comecei”, “Eu sou referência”. Em algumas entrevista alfinetou outras cantoras de forma delicada, agora ela é irônica e não tem medo de sofrer represálias.
Por último encontramos uma artista de carreira consolidada e que não quer lançar hits ou ser a mais tocada nas baladas. Simplesmente ela quer ser Madonna, aquela que não precisa está no topo da Billboard, mas sempre irá chamar atenção. S.E.X, Heartbreak City e Rebel Heart mostram essa terceira face num mix de ousadia e coragem de ir além na mistura de sons.
Acho que ainda irei demorar mais um pouco até entender tantas Madonnas em um único trabalho.