Marcos Filipe é jornalista formado pela Universidade Federal de Alagoas e viciado em tudo o que envolve Mídias Sociais, Cinema, Televisão, Música, Literatura e Eventos. Um Geek de carteirinha, ligado em desenho animado e games. Desde 2010 escreve sobre esses assuntos se alimentando todos os dias da mais pura Cultura Pop.
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Na noite desta quarta (9) a cidade de Montreal, no Canadá, recebeu o primeiro show da nova turnê de Madonna, a Rebel Heart Tour. Nada escapou aos olhos do restante dos mundo que acompanhou cada parte via redes sociais, inclusive com transmissões via Periscope.
Em sua décima turnê, a cantora apresenta uma tendência trazida na MDNA Tour, de espetáculos mais teatralizados como uma grande ópera. Desta vez não foi diferente, o que decepcionou alguns fãs, mas que foi superado após o set list que incluiu canções como True Blue, Deeper And Deeper, Dress You Up, Into the Groove e Who’s That Girl.
Bom, preciso justificar o título da minha postagem, não é mesmo? Apesar de ser um grande fã da Madonna, tenho que admitir que não há mais nenhuma novidade nesse show, existe uma releitura de coisas que a rainha do Pop já fez. Afinal, ela já falou ou abordou quase tudo. O que me decepciona um pouco.
Por exemplo, o primeiro bloco começa oriental e depois aborda a cristianismo com freiras de calcinha fazendo pole dance em crucifixos, seguido de uma releitura da mesa da Santa Ceia. Certo, Madonna não seria ela se não causasse polêmica, e isso ela já fez várias vezes.
Chocar o público nem sempre está associado a ajudar numa reflexão, mas apenas em chamar atenção, preenchendo um espaço com sobras.
Da mesma forma que ela passa pelos outros blocos da Rebel Heart Tour por outras épocas de sua carreira, como o bloco Latino/ Mexicano (usados nas turnês Who’s That Girl, The Girlie Show e Drowned) e um cabaré dos anos 30 (The Girlie Show e Re-invention). Assim como o bloco “Mecânico” , lembrando a estrutura e posicionamento no palco das partes cigana da Sticky and Sweet e Acústica da MDNA.
Sem dúvida, o mérito desta nova turnê está nas músicas. Teve Candy Shop sim, teve Holiday sim e La Isla Bonita também. Assim como Like a Virgin em uma versão dance e Music para animar os fãs que pedem a canção em todos os shows. As novas versões foram um espetáculo a parte, quem imaginaria por exemplo Love Don’t Live Here Anymore? Não estou acreditando até agora.
É uma pena que o show não virá ao Brasil para que os fãs daqui tirarem as suas próprias conclusões, regadas as emoções de presenciaram o show pensado e concebido por Madonna e toda a sua equipe. Este foi o primeiro, e como sempre, a rainha do Pop deve fazer alguns modificações nos próximos. Vamos esperar!
