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A Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos recebeu como um susto o relatório do Instituto de Criminalística, divulgado na semana passada, sobre os suicídios forjados no sistema prisional de Alagoas. Ao blog, o ouvidor nacional, Pedro Montenegro, disse que vai enviar, até quinta-feira, ao governador Teotonio Vilela Filho (PSDB), um decreto, com três passos, ensinando como os gestores devem se comportar em casos de mortes de presos nas celas.
“Em Brasília, tivemos um preso que morreu por pneumonia. A mãe dele mostrou que, antes de morrer, agentes retiraram a roupa do preso, jogavam água fria nele a noite inteira e ele acabou morrendo. Há alguma coisa por trás. E isso deve ser investigado, mesmo um simples infarto”, explicou.
O ouvidor nacional quer respostas rápidas. E não cita o Governo, mas diretamente Teotonio Vilela Filho. Vai recomendar, por exemplo,que as famílias das vítimas sejam idenizadas pelo Estado. Quer ainda apuração das responsabilidades, não só agentes penitenciários presos.
“Não é só pegar os peixes miúdos. Os dirigentes do sistema prisional, antes que os laudos ficassem prontos, diziam que isso era suicídio. Isso coloca sob suspeição. As investigações devem levar em conta todas as hipóteses”.
O caso dos mortos no sistema prisional pode ter acabado em Alagoas; não em Brasília.

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