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Valderi Melo
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O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), anunciou nesta terça feira (29) que não vai comentar a decisão do PMDB de romper a coalizão e deixar a base de apoio ao governo Dilma Rousseff. Renan não compareceu à reunião do partido realizada nesta tarde em Brasília. “Eu não fui para não influenciar. Eu cumpro o mais difícil papel, que é conduzir o Senado com isenção, com independência e equilíbrio. Eu devo fazer isso até o final do meu mandato”, afirmou Renan.
Renan Calheiros reconheceu que o momento histórico é conturbado, mas alertou que não vai partidarizar o papel que exerce como presidente do Senado. “Eu acho, mais do que nunca, que a instituição tem que sem preservada. Eu preciso demonstrar isenção, independência e esses são fundamentalmente os meus compromissos, portanto não vou comentar a decisão do PMDB”, argumentou.
Governabilidade
O presidente do Senado, Renan Calheiros, admitiu a gravidade da crise e pediu bom senso. “ É preciso ter calma para que possamos dar as respostas que o país quer que o legislativo dê. Nós temos muitas responsabilidades, há uma cobrança muito grande da sociedade e nós precisamos reverter a expectativa que há em relação a nossa economia.
Impeachment
Com relação a possibilidade do impeachment da presidente Dilma, o presidente do Senado, Renan Calheiros, disse que vai manter absoluta isenção e independência no processo. “ Eu acho que se esse processo chegar ao senado e espero que não chegue, nós vamos decidir juntamente com o Supremo Tribunal Federal o calendário. A Constituição prevê que esse julgamento aconteça em até seis meses”, encerrou Renan.