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Restos a pagar custam quase 3 Educação e Segurança

A quitação de dívidas do Governo, somente em 2011, supera- e muito- o valor, multiplicado por quase três, de duas pastas essenciais na administração pública: Educação e Segurança. São os restos a pagar.
É como se Alagoas existisse apenas para tapar o rombo de milhões deixados pelos governadores do passado- sem que isso signifique qualquer punição a eles, como não existiu até hoje.
Ou o Estado existir para servir de laboratório ao malfadado ajuste fiscal de 1997- que engordou a dívida pública alagoana com a União (hoje em R$ 7 bilhões).
Juntando os precatórios, juros, dívidas da extinta Cohab, além das sentenças judiciais e o acordo de 1997, assinado pelo governo Suruagy/Mano, o Governo pagou, este ano, R$ 56,3 milhões em dívidas. Exatos R$ 56.337.585,98.
Os gastos em Segurança Pública e Educação quase se perdem no tamanho da dívida: R$ 15,9 milhões. Exatos: R$ 15.952.689,6.
A herança do passado é a segundo maior consumidora dos cofres públicos. Perde apenas para os gastos na Administração- garantindo o pagamento dos salários dos funcionários.
O preço do passado
Estes dados chamam a atenção porque hoje a Secretaria de Defesa Social dará uma coletiva para falar sobre os números da violência do Estado. São 36 homicídios, com algumas diferenças.
Este ano, o Governo teve apoio da Força Nacional- enviada pela União- houve troca no comando da Secretaria de Defesa Social, não existe mais uma eleição ( e a teoria da conspiração) e o secretário da Paz, Jardel Aderico, disse, em janeiro, ter conseguido diminuir os índices de homicídios com jovens envolvidos em tráfico.
Pelo visto, passou o tempo da comemoração.

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