Rio Largo e sua complexa situação política

No comando da prefeitura de Rio Largo desde o afastamento do titular do cargo, Toninho Lins, por decisão da Justiça comum, a vice-prefeita Maria Eliza Alves, também enfrenta problemas no âmbito judicial e pode também ser afastada. Elisa – que foi prefeita de Rio Largo por dois mandatos consecutivos entre 1997 e 2004 – teve seu diploma questionado pelo Movimento Contra a Corrupção e Violência Política junto ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-AL).

A alegação dos dirigentes do movimento é de que a vice-prefeita eleita em 2012, não poderia ter sido candidata por ter sido condenada à suspensão de seus direitos políticos pelo prazo de oito anos por conta de irregularidades praticadas em seus dois mandatos como gestora de Rio Largo. O documento foi recebido pelo TRE e o vice-presidente da corte, desembargador Sebastião Costa Filho, encaminhou o mesmo para o Ministério Público Eleitoral, a Corregedoria Geral da Justiça, bem como para a Corregedoria Regional Eleitoral de Alagoas.

No documento, o movimento alega que o fato foi omitido e acusa ainda um servidor da Justiça Estadual de ter feito tal ação, permitindo assim o registro da candidatura da ex-prefeita como companheira de chapa do prefeito reeleito Toninho Lins, mesmo estando inelegível. Em seu despacho, o vice-presidente do TRE, desembargador Sebastião Costa, entende que o fato deve ser apurado, mas ressalta que todas as partes envolvidas no assunto merecem o direito ao contraditório e à ampla defesa, com a manifestação do MP e da Corregedoria.

Até lá, Maria Eliza Alves continuará como prefeita interina, uma vez que o titular do cargo, o prefeito Toninho Lins, permanece afastado por decisão da Justiça. Caso a Justiça entenda que houve falhas no processo eleitoral de Rio Largo em 2012, uma nova eleição poderá vir a ser realizada, no entanto essa decisão somente virá após toda tramitação da ação apresentada pelos representantes do movimento.

Nota de pesar

A prefeitura de Arapiraca divulgou nota de pesar pela morte do servidor Marcolino Júnior, de 41 anos, assassinado a tiros no início da tarde desta segunda-feira, dia 1º, no estacionamento do Centro Administrativo.

“Prestamos aqui nossa sincera homenagem, e nosso agradecimento por todo serviço prestado à sociedade arapiraquense. Sua alegria era contagiante, e esse sentimento é que iremos carregar durante todos os dias.
As imagens das câmeras de segurança do Centro Administrativo serão encaminhadas à Polícia Civil alagoana, na certeza de que esse crime não ficará impune, e os culpados serão presos e condenados.
Que Deus conforte toda sua família!”