Rui Palmeira já começa a enfrentar os desgastes naturais da sua gestão

Um ano e dez meses após iniciar sua gestão em Maceió, o prefeito Rui Palmeira (PSDB) começa a enfrentar os primeiros problemas administrativos, como a greve deflagrada pelos servidores municipais cobrando o cumprimento de direitos trabalhistas, entre eles o pagamento da progressão prevista no Plano de Cargos e Carreira (PCC). Várias faixas foram colocadas em frente ao prédio da Secretaria de Finanças de Maceió contra o prefeito.

Os dirigentes do sindicato da categoria acusam o prefeito Rui Palmeira de não ‘ter aberto um canal de diálogo, mesmo com as várias tentativas, questionam ainda a quebra de um acordo que teria sido firmado para que a progressão fosse implantada no mês de outubro. A greve em si pode complicar a gestão do prefeito Rui Palmeira, que nesses primeiros meses não havia ainda enfrentado uma paralisação dos servidores cobrando melhorias salariais.

E para completar o ‘inferno astral’ do prefeito Rui Palmeira agora no mês de novembro, o vereador Silvânio Barbosa está convocando lideranças comunitárias, igrejas católicas e evangélicas do Benedito Bentes para uma reunião a partir das 8h30 de segunda, dia 10, na sede da prefeitura comunitária para discutir a preparação de um protesto contra a decisão da prefeitura em fechar a Casa Maternal Denilma Bulhões.

Pelo menos essa é a pretensão da prefeitura, segundo diz o vereador do PSB. Mesmo distante, a disputa eleitoral de 2016 já começa a aparecer no horizonte do prefeito de Maceió, que deverá sem dúvida alguma disputar à reeleição. A questão é que a partir de agora os desgastes administrativos vão começar a aparecer para Rui Palmeira e o atual prefeito da capital alagoana deve começar a se preparar para manter o prestígio junto ao eleitorado.

Para a eleição de 2016 faltam menos de dois anos, mas da forma como o tempo tem passado de forma rápida, não demora muito e a próxima disputa eleitoral já estará batendo à porta da atual gestão municipal.