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Sá não sai

Em entrevista que concedeu, hoje, ao Ministério do Povo, programa da Rádio Gazeta, o governador Teotônio Vilela Filho admitiu as dificuldades do seu governo em relação à Segurança Pública. Disse que a violência é um problema mundial e brasileiro, não apenas de Alagoas, mas admitiu que os órgãos de segurança estão desaparelhados e com pessoal sem capacitação, por falta de verbas para investimento.
Usando esses argumentos, Vilela voltou a afirmar que o general Sá Rocha não sai do comando da Secretaria de Defesa Social. Repetiu as alegações do próprio Sá Rocha e completou: “se trocar ele por outro, não muda nada, porque os recursos não existem, embora estejamos tentando verbas federais”.
O governador repetiu ter encontrado o Estado com um “rombo” (não um roubo) de R$ 400 milhões e, referindo-se aos índices que tornam Alagoas o pior entre as unidades da federação, reafirmou ser sua missão governar para todos os alagoanos.
Não perdeu, entretanto, a oportunidade de alfinetar parcela do funcionalismo público, ao dizer que até água para o povo beber o governo tem que levar em carros pipas ao sertão. “Somos responsáveis por aquelas crianças que morrem de sede, de fome ou por doenças e que não podem vir fazer barulho na porta do palácio, em manifestação contra o governador”, afirmou.
Téo também não se esquivou de abordar as operações da Polícia Federal que têm levado à cadeia pessoas representativas dos Poderes Públicos alagoanos. “É como se tudo estivesse sendo passado a limpo”, acrescentou. E voltou a lamentar a saída da presidência do Senado do senador Renan Calheiros, “o político que mais ajudou este estado em todos os tempos”.

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