Luis Vilar
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A Assembléia Legislativa sempre deu sinais claros de “não-sintonia” com a sociedade civil organizada, mesmo sendo desta uma – como alguns parlamentares adoram afirmar – “caixa de ressonância”. Resta saber quais são as vozes que lá dentro ecoam. Os deputados estaduais retomam a malversada GAP, de uma outra forma; agem deixando motivos de sobra para as suspeições em momento que os laudos financeiros – periciados pela Polícia Federal – transformam acusações em fatos cada vez menos contestáveis.
Mas, retomando ao nosso novo conselheiro: o deputado estadual afastado Cícero Amélio (PMN) assumiu lembrando a figura pública de seu pai, um político admirável nos bastidores, conforme os que acompanharam sua trajetória. O parlamentar chegou a esboçar um choro contido alegando estar sendo vítima de uma grande injustiça, proveniente das investigações da Polícia Federal.
Mesmo diante de um pequeno protesto, Amélio assumiu reafirmando que é inocente e que espera contribuir com Alagoas. A posse foi tímida – como tinha que ser, diante das últimas circunstâncias. Já bastam os holofotes existentes, podem ter pensado alguns. Pois é, a posse de Amélio agradou a alguns e desagradou a outros. No entanto, se há algo de estranho neste fato não pode ser visto como algo pontual.
As últimas eleições ocorridas para o Tribunal de Contas, que o diga Rosa Albuquerque – irmã do deputado estadual e presidente afastado da Assembléia Legislativa do Estado de Alagoas, Antônio Albuquerque (sem partido), precisam de fato ser melhor explicadas pelos parlamentares. Que sejam sabatinados todos os que sabatinam.