Salve-se quem puder

Já não são suficientes as operações quase diárias desencadeadas por agentes e delegados da Polícia Federal prendendo e indiciando empresários, políticos, bancários, policiais, etc, ainda temos que conviver agora com péssimos exemplos que nos chegam através dos meios de comunicação.
Na luta por uma vaga de desembargador – ou para eliminar (da concorrência) um adversário, advogados trocam tapas e participam de quebra-quebra na OAB, exigindo a intervenção policial.
Nada recomendável para uma categoria que teve suspenso o exame de ordem por suspeita de que candidatos – bacharéis em Direito – teriam conseguido meios de fraudar o concurso.
Enquanto isto, entidades solicitam intervenção na mesa diretora da Assembléia Legislativa, evidentemente que em função do muito que já foi descoberto pelas investigações da Polícia Federal.
No meio disso tudo, um início de nova rebelião de detentos em penitenciária passa a ser visto como assunto corriqueiro, até banal, que deveria ser até mesmo de menor importância.
Passamos já muito do limite da decência; e quando se perde o limite, não se sabe exatamente o que pode acontecer.