Usuário Legado
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A votação do empréstimo de R$ 560 milhões, do Banco Mundial, para Alagoas será decidida hoje, em votação no Senado. Como se trata de um empréstimo em uma instituição internacional (é sediada em Washington), é o Senado quem deve dar o aval, na prática, do sim ou o não. E não é a primeira vez que o Senado aprova uma operação financeira envolvendo os cofres estaduais.
Se é uma ironia ou não, hoje o Tribunal de Justiça decide se o ex-governador Divaldo Suruagy terá os bens indisponíveis, na operação das letras financeiras do Tesouro Estadual (ver postagem mais abaixo). O Senado aprovou a transação na época, tendo como um dos entusiastas o atual governador, Teotonio Vilela Filho (PSDB), então senador na época.
A negociação das letras foi fracassada porque o dinheiro foi desviado; agora, o Governo do Estado garante que a verba estará carimbada: vai para obras e investimentos sociais. O discurso não era diferente em tempos de Suruagy.
Redenção de um lado; martírio do outro.
OS BOIS QUE VOAM NA POLÍTICA
Na entrevista ontem ao jornalista Plínio Lins, no Conversa de Botequim (todas as terças), o ex-deputado José Thomáz Nonô (DEM) falou da foto do chapão em Brasília, com Collor, Renan e Lessa lado a lado. Lembrou a difícil união entre todos (metáforas a gosto do ex-parlamentar) e chegou a levantar a possibiildade de ser eleitor de Lessa. "Mas, hoje não sou".