Marcos Filipe é jornalista formado pela Universidade Federal de Alagoas e viciado em tudo o que envolve Mídias Sociais, Cinema, Televisão, Música, Literatura e Eventos. Um Geek de carteirinha, ligado em desenho animado e games. Desde 2010 escreve sobre esses assuntos se alimentando todos os dias da mais pura Cultura Pop.
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Finalmente chegou aos nossos ouvidos o novo trabalho da colombiana Shakira, o El Dorado. Antes de falar das músicas, tenho que escrever sobre a arte visual do álbum que está linda, salvando inclusive da última capa de disco dela. Na internet já é possível ver fotos do encarte e da divulgação.
Contudo vamos ao que interessa. Ao todo são treze canções que não apresentam muita surpresa. Nos últimos anos, Shakira não vem trazendo muitas novidades em sua trabalho, mas o cuidado na produção e suas letras fazem com que ela se mantenha como a rainha latina absoluta.
Vale lembrar que antes mesmo de Maluma e sua turma, a colombiana já experimentava novos sons, como a cumbia e outras sonoridades da moda.
O bom deste trabalho é que vemos uma cantora que não tem medo de manter suas raízes e sua essência. Uma das surpresas é a canção Trap em parceria com Maluma, o hit traz uma batida black americana, e Shakira se arrisca em um leve rap.
Me Enamore, Chantaje, Perro Fiel, Comme moi e La Bicicleta são o bloco dos hits latinos que vai dá vontade de levantar e sair rebolando pelos quatro cantos da casa.
Deja vu foi uma surpresa. Uma mistura de bolero com mariachis mexicanos e que seria facilmente cantada pela Roberta Miranda ou o Pablo. Muita sofrência.
Nada, Amarillo e Coconut Tree são os rocks com muita guitarra e a voz rasgada que somos familiarizados. Lembrando o tempo de Estoy Aqui.
A baladinha do álbum fica por conta de Toneladas. Shakira canta ao som de um piano com uma voz delicada e uma letra linda onde fala sobre como é feliz ao lado do seu amado.
