Usuário Legado
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Os contratos entre organizações sociais (OS) e o Governo do Estado desperta curiosidade do Sindicato dos Médicos. Uma delas é a Pró-Saúde- contratada para dar consultoria ao Hospital Geral do Estado.
"O contrato está chegando ao fim e, depois de 12 meses, além de receber o rico dinheirinho do erário, o principal feito da Pró-Saúde foi piorar sensivelmente a caótica condição de funcionamento das duas emergências. Algo que, diga-se, parecia impossível", diz o sindicato.
E quais são os problemas? "Desde que a Pró-Saúde começou a atuar no Estado, muitos médicos prestadores de serviços deixaram a rede pública por causa de atrasos do pagamento e descumprimento de acerto salarial. As demissões isoladas de médicos efetivos também aumentaram, agravando a carência em todas as especialidades. Problemas como falta de manutenção de equipamentos se agravaram e pacientes graves que chegam ao HGE passaram a ser enviados para cirurgia em Coruripe. A Pró-Saúde provou que era possível piorar o que já estava no fundo do poço", diz o sindicato, em nota.
Qual a preocupação? A renovação do contrato entre a OS e o Governo.
E o que pede o Sindicato dos Médicos? "Seria interessante uma investigação do Ministério Público Estadual, além de fiscalização dos chamados “órgãos competentes”. Servidores e a população agradeceriam".
O blog mostrou, na semana passada, que o Ministério Público Federal começou a investigação dos contratos entre as OSs e o Governo, na Unidade de Emergência do Agreste.