Usuário Legado
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As cenas (adolescentes de escolas públicas e particulares em luta corporal, durante intervalos de aulas, na rua, com torcida organizada de colegas até que um tombe ferido) já não chocam mais quando mostradas pela televisão.
Elas fazem parte do dia-a-dia em Cuiabá, caso exibido na segunda-feira, em São Paulo, Rio de Janeiro, Maceió, em qualquer parte.
Também são apresentados, mas logo facilmente esquecidos pelo surgimento de um escândalo financeiro ou o julgamento de um crime de grande repercussão, os assaltos praticados a qualquer momento.
Crianças nos cruzamentos das ruas fazem parte do cotidiano, até porque nunca se sabe até onde vai suas “necessidades”, que muitas vezes escondem pessoas inescrupulosas que abusam da boa fé de outras para viverem sem qualquer obrigação com qualquer tipo de trabalho.
Velhos e moços dormindo nas calçadas, nos bairros e nos centros das cidades, pedintes por toda a parte e bandidos aproveitando a falta de policiamento, o descuido de pessoas e a impunidade geral para praticarem todo tipo de delitos já são a nossa paisagem natural.
Funciona assim: ali está um poste, um sinal fechado, um carro parado, uma pessoa sendo assaltada, outro poste, um ônibus lotado, etc, etc.
Que sociedade é esta que estamos transferindo para nossos descendentes? Há recuperação com o tanto (?) de investimento que estamos fazendo para recuperar a educação? Por que isto também ocorre em grandes e ricos países, onde neuróticos e psicopatas vez por outra nos brindam com espetáculos de barbárie?
Evolução da espécie? Natural é que não é. Falta de limites? É uma pista. Cada vez mais o homem entende que pode tudo, mesmo que isto signifique invadir os direitos do outro, sejam parentes, amigos ou desconhecidos.
Em tudo, uma certeza: nós não estamos reagindo à altura.