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Tempos para eleição e figuras de linguagem

2012 pode estar distante para o presidente da Câmara, Galba Novaes (PRB), entrevistado pelo jornalista Luiz Vilar- ele não quer mostrar a posição dele na disputa municipal- mas para o grupo dos senadores Fernando Collor (PTB) e Renan Calheiros (PMDB)- integrado por Novaes- o marcador eleitoral é sim antecipado.
E este marcador é o deputado estadual Olavo Calheiros (PMDB), que fala de segurança pública- mote fracassado da campanha de Collor/Renan ano passado- e das obras de reconstrução das enchentes de junho, que seguem em atraso, apesar da negativa do Governo.
Por enquanto, estes são os dois calcanhares de Aquiles da era Teotonio Vilela Filho (PSDB). Há os anúncios das greves na Saúde, as investigações do Ministério Público Federal em pastas do Executivo, mas a oposição parece guardar motes para arrastar, por todo este ano, os escombros da campanha de 2010.
Os repetidos discursos de Olavo na Assembleia não são obra do acaso. Acontecem no mesmo dia da entrevista do presidente da Câmara ao Alagoas 24 horas e dois dias depois da vitória de Marcos Fireman à presidência estadual do PSDB- ganhando papel de destaque no próximo ano.
Fireman e o secretário de Planejamento e Desenvolvimento Econômico, Luiz Otávio Gomes, representam papeis estratégicos na segunda era Vilela. E, como tal, são alvos naturais de Olavo- único integrante da oposição a falar, com mais contundência, do atual Governo.
A base da oposição- Collor/Renan- ainda não encontrou um eixo de críticas que possa abalar o Executivo estadual. Há candidatos disponíveis na disputa, de 2012 e 2014: Luciano Barbosa (PMDB), prefeito de Arapiraca, é cotado ao Governo e seu vice pode ser o deputado federal Renan Filho (PMDB). As posições não são definitivas.
Ou ainda o ex-governador Ronaldo Lessa (PDT), tratado como postulante a Prefeitura de Maceió. Ou Galba Novaes, “coringa” na disputa.
O discurso do grupo, porém, contra o Governo- que tem os deputados federais Givaldo Carimbão (PSB) e Rui Palmeira (PSDB) à Prefeitura de Maceió ou ainda Marcos Fireman como “coringa” (todos capitaneados pela Cooperativa dos Produtores de Açúcar e Álcool e o ex-senador João Tenório)- ainda não alcança o objetivo acordado entre Collor e Renan.
Afinal, as ruas sabem há mais tempo que Alagoas “é um celeiro de bandidos”, como disse Olavo na Assembleia. Ao falar da violência diante do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, o governador usou o pleonasmo- um boeing como uma metáfora em tempos tão ricos como o nosso, cheios de figuras de linguagem.

Próximo sábado, uma revelação entre os artistas plásticos de Alagoas faz exposição virtual neste blog.

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