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Valderi Melo

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Fernando Collor, hoje no Senado da República

Fernando Collor, hoje no Senado da República

Nesta terça-feira, dia 16, é o aniversário de 20 anos do bloqueio da poupança dos brasileiros, logo no início do governo Fernando Collor. Um dia após tomar a posse de Collor como presidente da República, o primeiro eleito pelo voto direto dos brasileiros em mais de 25 anos, os brasileiros tiveram uma desagradável notícia. O governo resolveu botar a mão no dinheiro de poupadores com a justificativa de combate à inflação.

Coube à economista Zélia Cardoso de Mello, primeira e única mulher a comandar o Ministério da Fazenda, fazer o anúncio do Plano Brasil Novo, que passou a história simplesmente como Plano Collor. Além de uma reforma administrativa ampla, da abertura da economia, de congelamento de preços e salários, a parte mais explosiva do plano consistia no bloqueio, por 18 meses, dos saldos superiores a NCz$ 50 mil nas contas correntes, de poupança e demais investimentos.

Além do confisco, a ministra anunciou ainda o corte de três zeros no valor da moeda e a substituição do cruzado novo pelo cruzeiro. A medida na época deixou os brasileiros revoltados. O governo Collor ficou marcado por fatos terríveis e o ex-presidente e hoje senador reconheceu que o bloqueio da poupança foi um dos maiores erros que cometeu. Mesmo assim o governo Collor ficou marcado também como aquele que foi responsável por abrir a porta da modernidade para o Brasil.

CENAS DOS PRÓXIMOS CAPÍTULOS

É esperada para a próxima semana, novos capítulos na novela do orçamento do Estado para 2010. Na quarta-feira, 10, os deputados derrubaram os vetos do governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) ao aumento nos duodécimos da Assembleia Legislativa, Ministério Público e Tribunal de Contas. O governo foi derrotado até mesmo com votos dos deputados que fazem parte da bancada governista na ALE e prometeu não sancionar o orçamento.

Dito e feito. Na sexta, o vice-governador José Wanderley, que está no exercício do cargo em função da licença do titular Teotonio Vilela, disse que não sancionaria. No mesmo dia em que os vetos foram derrubados, o presidente da ALE, deputado Fernando Toledo (PSDB) disse que caso o governo não sancionasse o orçamento, caberia a ALE fazê-lo através da promulgação da proposta final aprovada pelos deputados.

Resta esperar os próximos capítulos e ver como termina a novela.

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