Usuário Legado
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Existe um entendimento no Tribunal de Justiça: até a próxima sexta-feira, os desembargadores vão afinar o discurso para conversar com o presidente do STF, ministro Gilmar Mendes. Sabe-se que ele virá a Alagoas na sexta-feira, mas os desembargadores- especificamente José Carlos Malta Marques e Elisabeth Carvalho do Nascimento, corregedor e presidente, respectivamente- querem defender uma ideia em uníssono: a intervenção federal como alternativa para por fim a crise de desobediência da Assembleia Legislativa.
Sabem os desembargadores que a tarefa será dura, mas aproveitarão o instante em que Mendes faz questão de vir a Alagoas- a assinatura dos convênios com o Tribunal de Justiça seria feita em Brasília e a transferência de lugar aconteceu a pedido do ministro. Evocarão que uma decisão judicial não pode ser descumprida; que o Tribunal está sendo testado pela Casa de Tavares Bastos e se nada for feito- nem intervenção nem afastamento do deputado Cícero Ferro (PMN)- ganhará força o discurso daqueles que podem mais. E, por enquanto, os deputados estão em vantagem.
Será um pedido de solidariedade, publicamente a ser declarado por Mendes e esperado por Elisabeth e Malta Marques. Mas, não só: quem pode mais agora? Os desembargadores esperam que a resposta venha do próprio presidente do STF.