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A Corregedoria do Tribunal de Justiça de Alagoas divulga na semana que vem relatório sobre um juiz, que na época presidia a Comarca de Porto de Pedras. Ele é acusado de casar um coronel reformado da Polícia Militar, que está morto, com uma mulher. Tudo para que ela recebesse o dinheiro da pensão. A Polícia Militar procura descobrir o valor do "rombo", ou seja, o valor pago ao morto, ou melhor, para a sua esposa.
A Corregedoria quer saber se o magistrado se beneficiou diretamente do esquema. Tudo é investigado de forma sigilosa, mas nos autos estão até a certidão de casamento. A assinatura do juiz está nos papéis, mas exames grafológicos vão constatar se a letra é a mesma da autoridade ou possivelmente alguém tenha fraudado a letra.
"O caso é considerado grave e a penalidade pode ser administrativa, se assim o tribunal entender", avisou um integrante do TJ. O juiz auxiliar do Corregedor, Alexandre Lenine, confirmou a investigação, mas não adiantou detalhes porque o caso é segredo de Justiça. Datas ou cifras ão foram reveladas.
A Comarca de Porto de Pedras volta ao noticiário, depois que o juiz Rivoldo Sarmento foi preso, acusado de participar de um esquema de fraude eleitoral. Tudo para beneficiar, segundo a Polícia Federal, o prefeito Rogério Farias (PTB).