Marcos Filipe é jornalista formado pela Universidade Federal de Alagoas e viciado em tudo o que envolve Mídias Sociais, Cinema, Televisão, Música, Literatura e Eventos. Um Geek de carteirinha, ligado em desenho animado e games. Desde 2010 escreve sobre esses assuntos se alimentando todos os dias da mais pura Cultura Pop.
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Primeiramente, vamos deixar de lado o livro em que o filme foi baseado. É um longa bem adolescente? É. Traz as inseguranças, medos e dúvidas de todo jovem? Traz. Se parece ser uma história que já conhecemos, porque COM AMOR, SIMON, deve ser assistido?
O filme conta a vida de Simon Spier (Nick Robinson), de 17 anos, que aparentemente leva uma vida comum, mas sofre por esconder um grande segredo: não revelou ser gay para sua família e amigos. E tudo fica mais complicado quando ele se apaixona por um dos colegas de classe, anônimo, na internet, o Blue.
Independente da temática, principalmente depois de todo mundo assistir Me Chame Pelo Seu Nome, mostrar a jornada de Simon em si aceitar, pois ao se redor não existem sinais de preconceito ou discriminação. O medo do jovem está em entrar em um universo novo e que não possui nenhum referência.
Acompanhamos seu relacionamento com a família e amigos que se tornam excêntricos, porque Simon os torna assim quando os descreve, mas são pessoas normais como eu e você.
Nick Robinson já é figurinha conhecida no cinema pelos trabalhos em Jurassic World e a 5ª Onda, e conseguiu ofuscar a queridinha dos adolescentes, Katherine Langford de 13 Reasons Why. Ele apresenta um protagonista real, desajeitado e engraçado, sem o romantismo todo que encontramos nos personagens de Me Chame Pelo Seu Nome.
É um filme divertido que faz a gente relembrar situações que todos viveram no tempo do colégio que acontecem lá nos Estados Unidos ou aqui em Alagoas mesmo. Tudo é igual!
