Transgressões impunes

Não é mais apenas o comércio que está “bombando”, Maceió está “bombada” para usar um termo popular bastante na moda. É sabido por todos que o poder de compra do brasileiro cresceu nos últimos anos, daí que o gigantesco movimento desta véspera de Natal não é surpreendente. Talvez não fosse esperado o tamanho deste aumento.
O que se vê, entretanto, é a necessidade de adaptação aliar-se com o aproveitamento da situação para que sejam cometidas sérias irregularidades, notadamente no trânsito e no convívio urbano.
Anda-se pela contramão sem a menor cerimônia; invade-se as faixas de pedestres a todo momento; sinais de trânsito são desrespeitados em todas as partes, num verdadeiro salve-se quem puder.
O sistema de transporte entra em colapso geral. Taxistas deixam de lado clientes eventuais, antigos ou cadastrados para atuarem como lotações, deixando confusos os motoristas de ônibus, sem qualquer orientação direcional sobre comportamento nestas situações. O que se vê são pessoas nos pontos aguardando por muito tempo até que chegam, praticamente juntos, dois ou três ônibus de uma mesma linha, todos vazios.
Fiscalização? Ora, se a SMTT não possui gente suficiente para impedir ou punir transgressões comuns em tempos normais, o que dizer em um momento como este.
Também são comuns, nesta época, o surgimento de construções e/ou reformas em residências, também como fruto do crescimento do poder de compra. O prejuízo, nestes casos, fica com o pedestre, obrigado a dividir o espaço das ruas com os veículos por conta de calçadas repletas de areia, traço, tijolos ou sobras de construção.
A SMCCU? Vale para a SMCCU o que já foi dito acima em relação à SMTT.