Luis Vilar
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As folhas “clandestinas” do Poder Legislativo de Alagoas mostram claramente que tudo tem seu preço. E o pior, como se vende barato o silêncio. E com o silêncio da pessoa certa se manipula as palavras de uma boiada. Falo aqui do surgimento do nome de líderes sindicais numa destas folhas suspeitas da Assembléia Legislativa do Estado de Alagoas.
Coincidentemente ou não, as remunerações dos líderes dos servidores do Legislativo são consoantes com os atos pelegos que permeiam uma categoria – quando se leva em conta apenas os que trabalham – sofrida, por aturar piadinhas de deputados, lutar por um Plano de Cargo e Carreiras que há anos se encontra no papel e como se não bastasse defender em vão a realização de concurso público na Casa Tavares Bastos.
É uma zorra. É o templo dos mercenários. Enquanto isto, o deputado estadual e presidente INTERINO ou EM EXÉRCICIO (como se frisa tanto), Alberto Sextafeira (PSB) tenta evitar a recomposição de uma Mesa Diretora manca. Conseqüentemente, sobra para os funcionários do Legislativo que trabalham. Alguns, ainda não receberam.
Conversando com um deles, ele me alegou que o banco não aceitou a composição atual da Mesa Diretora para liberar as finanças da Casa. Muita gente anda com medo de meter a mão nessa cumbica. O miolo deste pote não é confiável, está sob suspensão. Quem não teve o silêncio comprado, tem medo! O clima entre os funcionários do Legislativo é de plena incerteza (entre aqueles que trabalham, volto a repetir).
Sabe-se que não se pode confiar no Sindicato da categoria, que nunca – de fato – tomou as dores de ninguém. Sabe-se que a corda sempre arrebenta do lado mais fraco. Sabe-se que “alguns poucos” não possuem “santo forte” dentro da Assembléia Legislativa. Sabe-se ainda que o inesperado pode acontecer, já que as conseqüências da Operação Taturana foram para além da imaginação, até mesmo dos setores mais revolucionários da imprensa.
É uma pena que os funcionários do Legislativo – alguns: homens e mulheres de bem, que existem sim lá dentro – paguem a conta de um banquete, cujo sequer passaram na porta.