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Apesar da carência de grandes craques, o futebol ainda é sinônimo de preferência e audiência entre os esportes praticados no país. Destaque para a disputa do Campeonato Brasileiro, Séries A e B, que reúne os principais clubes, em força técnica, apelo popular e prestígios político e administrativo. Mas, para o tamanho de seu território, o Brasil realiza uma competição nacional de pequena representatividade.
O “tamanho” menor é o da Série A, que será disputado em 2008 por 20 clubes de apenas nove estados, com tímidas mudanças em relação ao campeonato deste ano: saiu um representante do Rio Grande do Sul (Juventude, rebaixado) e vai entrar um de Minas Gerais (o Ipatinga, vindo da Série B). Agora são três os mineiros (os outros são Cruzeiro e Atlético) e apenas dois os gaúchos (Grêmio e Internacional).
Do Nordeste, caiu o América, do Rio Grande do Norte, e subiu o Vitória, da Bahia, levando a representatividade da Região a começar apenas por Pernambuco, de onde permanecem Náutico e Sport.
As outras mudanças foram dentro dos próprios estados, com a troca do Corinthians pela Portuguesa e do Paraná pelo Coritiba. O Atlético é o outro paranaense, São Paulo, Santos e Palmeira os paulistas. Completam o grupo os cariocas Flamengo, Fluminense, Vasco da Gama e Botafogo, além do Goiás e o catarinense Figueirense.
A situação não muda muito na Série B, onde reúnem-se equipes de apenas dez estados. Deixaram o grupo Minas Gerais (com o Ipatinga), Pará (Remo) e Santa Cruz (Pernambuco) rebaixados. Entraram Rio Grande do Sul (Juventude, vindo da Série A), Goiás (Vila Nova, classificado da Série C) e o Rio Grande do Norte, que passou a ter dois clubes no campeonato, um ascendente (ABC) e um decadente (América).
O Nordeste perdeu Santa Cruz e Vitória, mas ganhou os potiguares e mais o Bahia, passando de cinco para seis representantes, entre eles o alagoano CRB e os cearenses Ceará e Fortaleza. As mudanças maiores foram entre os paulistas: saem Portuguesa (classificado para a Série A), Ituano e Paulista (rebaixados) e entram Corinthians e Bragantino, este campeão da Série C. Queda de oito para sete clubes.
A outra mudança foi a troca dos paranaenses Coritiba (que sai) pelo Paraná (que entra). Mantiveram-se, também, os catarinenses Criciúma e Avaí; além de Brasiliense e Gama, do Distrito Federal.
Estão à margem do processo os estados da região Norte, parte do Nordeste e a maioria do Centro-Oeste, obrigados a freqüentar meteoricamente uma das fases da Copa do Brasil e a buscar acesso na aventura chamada Série C.