Usuário Legado
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As condições da segurança pública em Alagoas carregam alguns números incômodos, e que vão ensejar uma discussão no Conselho Estadual de Segurança Pública, com reunião marcada para a próxima terça: a quantidade de policiais que "tomam conta" de autoridades no Estado: 2.128. Isso para um efetivo total de 7.500. E para o Estado líder em assassinatos no Brasil.
Nas distorções, tem-se 169 PMs para guardar um único homem: o governador de Alagoas; cinco vezes menos com o vice-governador: 29. A lista é grande: o TJ, 42, incluindo cinco bombeiros; 39 no Ministério Público Estadual; 24 na Procuradoria Geral do Estado; 38 no Tribunal de Contas; 8 na Prefeitura de Maceió.
A Assembleia Legislativa, em rompantes contra a violência, deixa o exemplo de lado: tem 77 PMs. Eles abrem e fecham portas, levam recados e guardam o prédio do legisaltivo estadual.
Os 425 restantes tomam conta de autoridades, ameaçadas de morte. Claro, há casos como o de magistrados, como Hélder Loureiro, que pôs atrás das grades a Gangue Fardada. Mas, o Conselho de Segurança reconhece que existem seguranças demais e pessoas de menos. Estas pessoas são prefeitos. Um deles nem faz questão de guardar a própria vida: exibe seus seguranças como um trunfo. Uma homenagem à distorção.