Bispo Filho
Bispo Filho é Administrador de Empresas e Estudante de Jornalismo.
Todas as postagens são de inteira responsabilidade do blogueiro.
Enquanto a sociedade caminha para o modelo 5.0, a educação ainda opera em formatos antigos, no 2.0, de quando o mundo era analógico.
Com tantos avanços tecnológicos, por que a educação ainda não avançou?
Será que a educação vai conseguir efetivamente preparar talentos para o amanhã?
Como as próximas gerações de professores e alunos se comportarão em uma nação em constante evolução?
Vários especialistas são unânimes ao dizer que na nova era o professor assumirá papel de facilitador e as aulas integrarão não mais uma, mas todas as disciplinas, que serão aprendidas por meio de cases e experiências reais.
A demanda por novos modelos de ensino e de aprendizagem é premente.
Os atuais não irão sustentar a escola do futuro.
É preciso urgência na transformação digital das instituições de ensino brasileiras, hoje há uma grande disparidade entre o que é ensinado na maioria das escolas e o que o mercado demanda.
Temos empresas 5.0 e a academia é 2.0,
Isso faz com que o aprendizado não aconteça e não haja absorção do conhecimento.
A educação não deve mais ser baseada no conteúdo pelo conteúdo, em fórmulas e ‘decorebas’.
A escola tem de ensinar para a vida usando novas metodologias de ensino, daqui para frente o professor tem de ser um facilitador, um inspirador.
O aluno é protagonista do processo, não mais o professor.
Para o professor, essa mudança vem acontecendo, mas de forma lenta.
Precisamos acelerar essa transformação, já que são cerca de 13 milhões de desempregados e ao mesmo tempo empresas estão em busca de talentos capacitados.
Há muitas vagas que não são preenchidas, porque existe um gap no mercado.
Educação diferenciada também na base
Muitos pais ainda estão presos a notas, quando na verdade deveriam incentivar a conquista de resultados, o fomento de troca de ideias e os questionamentos.
Boletins não definem bons profissionais, o mundo 5.0 demanda formas diferentes de resolver problemas.
A cultura de pensar muito além da apostila é fundamental nesse cenário.
É preciso ensinar as crianças a pensar e a ter pensamento crítico.
Dessa forma, elas chegarão à vida adulta com outro pensamento.
A formação e a carreira serão temas diferentes, uma vez que com o aumento da expectativa de vida das pessoas, certamente talentos terão muito mais do que uma profissão.
O mundo vai evoluir e certamente a profissão que uma pessoa tiver hoje não vai mais existir.
Pensamento crítico
Acreditamos em uma aprendizagem baseada em projetos e problemas, um modelo que alavancará o processo de aprendizado.
Investir no aprendizado de habilidades denominadas 4C: pensamento crítico e criatividade para resolução de problemas, juntamente com a colaboração e a comunicação eficiente, habilidades que os alunos devem desenvolver para ter sucesso no mercado de trabalho.
Criação de ambientes inovadores propícios ao desenvolvimento de projetos e que aproximem os alunos dessa nova realidade educacional, um modelo que possa abarcar não só os esforços de professores e alunos, mas que também envolva a sociedade e as empresas, justificando e facilitando a criação de ações na direção da educação 5.0, seja no ensino fundamental, técnico, superior ou mesmo corporativo.
Apesar de entender que o Brasil está longe de implementar esse modelo em larga escala, com a pandemia do coronavírus temos que mudar nosso foco educacional com o trem em movimento.
As pessoas aceitam ideias diferentes?
Em muitos casos, não.
Com isso, perdemos o fator criatividade.
Ao apostar nesse formato desde a pré-escola é possível mudar as regras do jogo.
A educação está vivendo hoje um divisor de águas, mas terá um saldo final positivo.
Não vamos receber os mesmos alunos em sala de aula quando a gente voltar.
Esse processo de transformação que a educação está passando, os professores e alunos também estão passando.
Se teremos alunos diferentes, também será preciso ser um educador alinhado com esse novo tempo.
Fica a dica !