Usuário Legado
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A melhor seleção que já existiu na história do vôlei conquistou neste domingo mais um dos seus quase incontáveis títulos, o bicampeonato da Copa do Mundo. A vitória sobre o Japão por 3 a 1 foi apenas o encerramento de uma brilhante campanha de nove vitórias, todas por 3 a 0, inclusive sobre a forte Rússia, e apenas uma derrota, também por 3 a 0, até agora inexplicável, na estréia.
Se para o vôlei brasileiro, a conquista significou também a classificação para os Jogos Olímpicos de Pequim, no próximo ano, para um jogador, de 33 anos, o título teve um sabor todo especial. O levantador Marcelinho obteve uma vitória pessoal, por ter substituído Ricardinho, dono de talento inigualável, mas que desejou ser mais estrela que os seus companheiros, talvez julgando que sua presença seria indispensável para a obtenção de qualquer título.
Esta é a segunda medalha de ouro que Ricardinho deixa de ganhar (a outra foi a dos Jogos Panamericanos) e o melhor momento de desabafo para Marcelinho, que, entrevistado após a vitória sobre os russos, lembrou ter lido em jornais um dia de4pois da estréia brasileira que a seleção perdera pela ausência do antigo levantador. Pois é, vão ter que contar uma nova história agora. A da seleção outra vez campeã. Com Marcelinho. E com as convicções do técnico Bernardinho.