Usuário Legado
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O aviso chegou à Prefeitura de Satuba: o INSS da cidade está em atraso, o que pode comprometer o repasse de recursos federais para o município. Os dados estão sendo levantados pela equipe de transição do novo prefeito, Cícero Ferreira (PC do B), com os valores do atraso ou do estrago nos cofres públicos satubenses.
Não é apenas isso que preocupa na prefeitura governada por Cícera do Bar/Cyro da Vera Cruz/Antônio Albuquerque: os salários dos funcionários estão atrasados, ninguém denuncia nada à Justiça por causa do velho hábito do medo, tradicional aliado da política alagoana e… nada acontece.
E a atuação do Ministério Público em Satuba? O chefe do MP alagoano, Coaracy Fonseca, cansou de publicar editais pedindo a presença de trabalhadores da fiscalização da lei no pequeno município. Em Satuba, não falta trabalho, mas quem o execute: o promotor. O que os afasta de lá?
Primeiro, não há adicional no salário, em caso de promotor eleitoral. São 18% do salário do juiz federal, na engorda dos investimentos ao promotor. Segundo, a carga de trabalho é bem maior: três comarcas e processos envolvendo a problemática Prefeitura até o avanço do mundo das drogas na população sem assistência.
Uma cidade que já viu um professor ser queimado vivo no próprio carro e um prefeito preso, acusado pelo crime, não pode esperar mais. Ou pode?