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Um documento, que está nas mãos do juiz André Avancini D’Ávila, da 37ª Zona Eleitoral de Porto Real do Colégio, pode causar uma reviravolta na eleição suplementar que aconteceu neste final de semana na cidade.
É o relatório de atividades da supervisão do local de votação do local 1015, no Centro Educacional Professor Erasmo de Figueiredo Magalhães. Nele se comprova que, das oito urnas eletrônicas, uma simplesmente sumiu. E foi retirada do local de votação por Juliano Peixoto Mega, analista judiciário, às 17h20, 20 minutos após o encerramento da votação.
No relatório de atividades, o supervisor do local de votação, Marcelo Lopes de Lima, registra seu espanto quanto ao sumiço da urna. "Infelizmente, devido ao estado de nervosismo em que me encontrei naquele momento- verificada tão crítica situação-, não me lembrei de verificar à qual Seção Eleitoral pertencia a urna subtraída".
As oito urnas deveriam ter sido entregues aos carteiros dos Correios, para serem encaminhadas ao Fórum Eleitoral. Lá, seria realizada a contagem dos votos. Das oito urnas, conferidas inclusive pela Polícia Militar, às 8h, na abertura da sessão, havia sete.
E o mais estranho é que uma urna pode sim fazer a diferença na eleição de Porto Real. Foram 39 votos separando o vencedor do derrotado, em uma votação já anulada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Assim, Porto Real caminha para um destino semelhante a Porto de Pedras: uma terceira eleição. A decisão será do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e do juiz André Avancini.