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Vai pensamento, sobre as asas douradas…

É verdade que a crise não é a de 2006, mas 2011- o início da segunda era tucana- não é exatamente um céu de brigadeiro no Palácio República dos Palmares. Entre os raios e os trovões da Assembleia Legislativa, segurança pública (incluindo presídios) e a não-realização de concursos públicos, a nau do Governo tenta reinventar a sua ilha.
E coube ao governador em exercício, José Thomáz Nonô (DEM) buscar, na brisa das palavras, acalmar a turbulência dos mares: “concurso público para a Polícia Militar”; “votação rápida do Orçamento”; “acelerar obras de reconstrução das cidades”.
No início do ano, em uma reunião com todos os secretários, a equipe de Planejamento do Governo informou ao chefe do Executivo: Alagoas raspa o limite da Lei de Responsabilidade Fiscal. Portanto, sem dinheiro para novas contratações. Conclusão? Nada de concurso público, pelo menos em 2011 e, quase uma certeza, também nada de contratação em 2012.
No ano passado, foi prometida a construção das casas e de cozinhas emergenciais nos acampamentos, antes moradias devastadas pelas enchentes de junho.
As casas só devem ser entregues em dezembro (o Governo crê que será antes, é uma promessa quase impossível de realizar) e as cozinhas estão atrasadas. Tão atrasadas que deveriam estar prontas em dezembro, passaram para janeiro e a era tucana vara fevereiro. E as reclamações da comida nos acampamentos azucrinam os ouvidos do secretário de Assistência Social, Marcelo Palmeira.
O Governo responsabiliza a burocracia. Desde Marques de Pombal, a burocracia é… o Governo.
Vão as palavras do governador Nonô pousando sobre as encostas e as colinas de Alagoas. Lembrando o canto dos hebreus escravizados, em O Nabucco, de Verdi: “Que nos infundam a força para suportar o sofrimento”.

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